EUA: Sanções contra o STF Não Impedem Prisão de Bolsonaro
Trump avalia que decretos diplomáticos não alterarão processo no Brasil.

Na manhã desta 26 de maio de 2025, fontes do governo Trump informam que as sanções anunciadas contra ministros do STF — incluindo a aplicação da Lei Magnitsky — não terão impacto real sobre o processo de julgamento de Jair Bolsonaro, acusado de tentativa de golpe de Estado.
Em Primeiro Lugar: Sanções Não Bastam
Um porta-voz da Casa Branca admite ser possível sancionar membros do Supremo, mas reforça: “essas medidas não deverão alterar o posicionamento dos magistrados da 1ª Turma”. A ofensiva diplomática será simbólica — principalmente um gesto político para pressionar — sem força para desobstruir o caminho do processo.
Por Outro Lado: Prisão Já Provável — Mas Passageira
Mesmo sem impacto judicial imediato, o governo dos EUA entende que a prisão de Bolsonaro é “provável” e prevista para ocorrer até o final de julho, segundo líderes do Centrão como União Brasil e PP. Contudo, o interlocutor americano avalia que essa detenção será breve — Bolsonaro poderia ser libertado se um presidente alinhado à direita ou extrema-direita vencê-la eleição de 2026, através de indulto político.
Acresce Que: Calendário do STF e Consequências
Desde março, o STF acelerou a fase de coleta de depoimentos, com encerramento esperado no início de junho. Depois disso, a Corte seguirá para a oitiva dos réus, alegações finais, sentença e possíveis recursos — processo que segue seu curso independentemente de pressões externas.
Perguntas Retóricas e Apelo Final
Por que o governo dos EUA ergue bandeira contra o STF, se não influencia o veredito?
A quebra de autonomia institucional soa como manobra diplomática — jogada de cena, sem substância para modificar o curso da crítica. O cerne da questão permanece: a soberania brasileira e a independência judicial devem ser blindadas contra qualquer interferência estrangeira — simbólica ou estratégica.
A previsão de prisão, já consolidada no calendário judiciário, não será revertida por medidas de Washington. Resta a nós, cidadãos e formadores de opinião, manter vigilância — pois a verdadeira luta está no respeito às regras do jogo democrático e na integridade das instituições.
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