Senadores bolsonaristas usam dinheiro público para visitar fugitivas do 8 de Janeiro nos EUA
Comitiva liderada por Eduardo Girão viaja ao Texas para apoiar brasileiras presas por imigração ilegal após atos golpistas Terra +6

Uma comitiva de senadores brasileiros, liderada por Eduardo Girão (Novo-CE), viajou aos Estados Unidos com recursos públicos para visitar três brasileiras presas por imigração ilegal. As detidas são acusadas de envolvimento nos atos golpistas de 8 de Janeiro de 2023 e estão encarceradas em El Paso, Texas, desde janeiro de 2025.
As detidas e suas condenações
As três mulheres visitadas pela comitiva são:
- Rosana Maciel Gomes: Condenada a 14 anos de prisão por cinco crimes relacionados aos atos de 8 de Janeiro.
- Raquel Souza Lopes: Condenada a 17 anos de prisão por cinco crimes, incluindo tentativa de golpe de Estado e dano ao patrimônio público.
- Michely Paiva Alves: Ré acusada de cinco crimes cometidos durante os atos golpistas.
Uma quarta mulher, Cristiane da Silva, já foi deportada ao Brasil em maio de 2025.
Justificativa da comitiva
O senador Eduardo Girão justificou a viagem como uma missão para averiguar possíveis violações de direitos humanos e as condições carcerárias das detidas. Ele argumenta que as mulheres buscaram asilo político nos EUA por se considerarem perseguidas politicamente no Brasil.
Críticas e controvérsias
A viagem gerou críticas por parte de setores da sociedade que questionam o uso de recursos públicos para apoiar indivíduos condenados por atos antidemocráticos. Além disso, a iniciativa é vista como uma tentativa de legitimar narrativas golpistas e deslegitimar as instituições democráticas brasileiras.
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