Apoiadores juntam fundos para ajudar Nikolas Ferreira a pagar indenização a Duda Salabert
Campanha via Pix mobiliza apoio político para cobrir multa de R$30 mil imposta por transfobia
Nesta quinta-feira (12/06/2025), apoiadores do deputado federal Nikolas Ferreira (PL‑MG) criaram uma vaquinha via Pix para ajudá-lo a pagar a indenização de R$30 mil imposta pela Justiça por transfobia contra Duda Salabert (PDT‑MG).
O que está rolando
- A campanha está sendo divulgada em grupos de WhatsApp com o nome do deputado, como o “Tropa Bruno Engler”, referência ao também parlamentar do PL.
- Usando o próprio CPF de Nikolas como chave Pix, os apoiadores afirmam: “Nikolas foi condenado a pagar R$30 mil por chamar Duda Salabert de homem. Vamos ajudar!”
Condenação confirmada
- O Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmou a condenação — definitiva — por transfobia, mantendo a multa de R$30 mil.
- O valor foi reduzido pelo TJ-MG, que inicialmente definiu uma indenização maior (R$80 mil).
- Essa é a quarta derrota judicial de Nikolas no mesmo caso desde 2020 — todas baseadas em declarações transfóbicas feitas quando ele era vereador em BH. A frase condenada foi: “eu ainda irei chamá-la de ‘ele’. Ele é homem.” facebook.com+12metropoles.com+12bnews.com.br+12faroldabahia.com.brgazetadopovo.com.br+1facebook.com+1
Reação de Duda Salabert
Duda afirmou que, se o valor não for pago voluntariamente, irá solicitar penhora de bens de Nikolas — como videogame, geladeira e micro‑ondas — para garantir o recebimento. noticias.uol.com.br+2metropoles.com+2faroldabahia.com.br+2
Por que isso importa
- O episódio evidencia como discursos transfóbicos podem gerar consequências judiciais e repercussão política.
- A mobilização via vaquinha demonstra o apoio que Nikolas segue recebendo em setores conservadores do PL, mesmo após derrota legal.
- O caso reforça o debate sobre limites da liberdade de expressão e o uso de plataformas digitais no financiamento de condenações.
Conclusão & Apelo
É essencial acompanhar como será efetivado o pagamento dessa indenização — por vaquinha, judicialmente ou por meios oficiais — e pressionar para que a justiça seja cumprida integralmente, sem desvio político. Que esta mobilização não vire moeda de barganha — e que o respeito às pessoas trans seja reforçado pelo exemplo.
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